Operação Involuto: Gaeco desarticula organização criminosa

Município de Bela Vista foi um dos locais da Operação

Na manhã desta quinta-feira, 01 de fevereiro, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), uma divisão do Ministério Público do Estado do Maranhão, lançou a Operação Involuto. A operação foi realizada em vários municípios, incluindo Bela Vista do Maranhão, Pio XII, Pedreiras, São Luís, Santa Inês, Marabá–PA e Belém–PA, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa suspeita de cometer crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, peculato, corrupção, entre outros.

Nesta fase da operação, o Gaeco está investigando o prefeito de Bela Vista do Maranhão, José Augusto Sousa Veloso Filho, a secretária municipal de Finanças, Almerinda Alves de Sousa, ex-funcionários públicos, empresários e a empresa contratada pelo município, Alpha Locações e Serviços LTDA.

No total, estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo desembargador relator Samuel Batista de Souza, da Segunda Câmara Criminal. Além disso, foi autorizado o bloqueio de R$ 5.085.097,50 nas contas bancárias de todos os investigados.

A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, que forneceu suporte operacional para o cumprimento dos mandados, com 19 equipes (cerca de 60 agentes). Além disso, participaram da operação promotores de justiça do Gaeco dos núcleos de São Luís, Imperatriz e Timon, a Polícia Civil do Maranhão e promotores de justiça das comarcas de Zé Doca, Açailândia, Lago da Pedra, Olho D’Água das Cunhãs, Viana, Pastos Bons, São Luís.

A operação também contou com o apoio da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei-MPMA), do Grupo de Atuação de Inteligência e Segurança (GSI) e do Gaeco do MP do Pará, que auxiliaram nos levantamentos e cumprimento dos mandados.

Os documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos serão analisados pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) e farão parte do conjunto probatório produzido nos autos do procedimento investigatório criminal instaurado.

O nome “Operação Involuto” vem do latim e significa “rosto coberto”, em alusão à ocultação dos desvios realizados a partir da utilização das contas bancárias dos investigados, diante da falta de transparência das contratações públicas.

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