O golpe de Getúlio Vargas e o fechamento do Senado Federal

Tropas enviadas por Getúlio cercam o Palácio Monroe, sede do Senado, na manhã do golpe, em 1937. Museu da República/Ibram/MinC

Em 1937, o Brasil passou por um período turbulento em sua história política. O então presidente Getúlio Vargas deu um golpe de estado, instaurando a ditadura do Estado Novo. Este ato resultou no fechamento do Congresso Nacional, incluindo o Senado Federal, por quase uma década.

O Golpe de Estado — O golpe de estado foi dado em 10 de novembro de 1937. Getúlio Vargas, que havia assumido o poder através de uma revolução que derrubou o presidente Washington Luís, declarou a instauração de um novo regime ditatorial conhecido como Estado Novo. Este governo foi marcado pelo autoritarismo, nacionalismo, anticomunismo e pela vasta rede midiática em favor de Getúlio.

O Fechamento do Senado — Com a instauração do regime centrado em Vargas, o Congresso Nacional — composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado — foi fechado, dando primazia completa ao Executivo. O Brasil se tornava uma autocracia.

O golpe de morte contra o Senado foi dado por Getúlio Vargas em 1937, com a imposição da ditadura do Estado Novo. A Câmara dos Deputados também foi varrida. Getúlio caiu em outubro de 1945, mas as duas Casas não voltaram de imediato.

A reabertura do Senado — Após nove anos de fechamento, o Senado e a Câmara ressurgiram. Os senadores e os deputados eleitos na fase democrática trabalharam de fevereiro a setembro de 1946 na elaboração da nova Constituição. Cumprida a missão, a Assembleia Constituinte se dissolveu, permitindo o ressurgimento do Senado e da Câmara.

O fechamento do Senado Federal pelo golpe de Getúlio Vargas é um episódio marcante na história política do Brasil. Apesar desse período de interrupção, o Senado Federal continua a desempenhar um papel fundamental na estrutura política do Brasil, contribuindo para a discussão e formulação de leis que regem o país.

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