Lei de Inelegibilidade – Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990


A Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, mais conhecida como Lei de Inelegibilidade, é uma legislação brasileira que estabelece casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências.

A Lei de Inelegibilidade foi promulgada com o objetivo de proteger a probidade administrativa e a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato. Ela serve para evitar que indivíduos com antecedentes criminais ou que tenham abusado de seu poder ou autoridade possam concorrer a cargos públicos.

A lei estabelece uma série de situações em que um indivíduo é considerado inelegível para concorrer a um cargo público. Alguns exemplos incluem: Indivíduos que foram condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado por crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro, entre outros.
Indivíduos que foram declarados indignos do Oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 4 anos.
Indivíduos que renunciaram a seus mandatos desde o oferecimento de representação ou petição capaz de levar à sua cassação.

A Lei de Inelegibilidade desempenha um papel crucial na manutenção da integridade do sistema político brasileiro. Ao impedir que indivíduos com antecedentes questionáveis concorram a cargos públicos, a lei ajuda a garantir que aqueles em posições de poder sejam dignos de confiança e capazes de representar efetivamente o povo brasileiro.

No entanto, a lei também tem sido objeto de debate e controvérsia. Alguns argumentam que ela pode ser usada para fins políticos, para desqualificar candidatos indesejáveis. Outros argumentam que a lei não vai longe o suficiente para prevenir a corrupção e a má conduta no governo.

A Lei de Inelegibilidade é uma ferramenta importante para proteger a integridade do sistema político brasileiro. No entanto, como todas as leis, ela deve ser aplicada de maneira justa e imparcial, e deve ser constantemente revisada e atualizada para garantir que continue a servir ao seu propósito pretendido. A participação ativa dos cidadãos no processo político, incluindo a votação informada e a exigência de responsabilidade dos eleitos, é igualmente essencial para garantir um governo eficaz e responsável.

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